para quê matar a cabeça se os deuses se enganaram mesmo? há quem não acredite nesta teoria mas eu acredito e pronto. a realidade há muito que se escapou pela minha angústia. acreditei no certo como nunca acreditei em nada. o homem não sabe o que diz quando fala de amor. ele sonha de facto com ele e deposita a sua acreditação naquilo que nem sabe se é real. a transportação de um ideal é no fundo um conjunto de perspectivas que a ansiedade lhe traz. a ansiedade pelo novo. a ansiedade pelo diferente. a ansiedade pela felicidade. são tudo utopias. porque se a última não existe...as primeiras são abolidas pela neofobia que a todos caracteriza. a saudade da infância e do amigo especial...quem não tem afinal? eu tenho e tu sabe-lo joão. depositei em ti tudo isso que hoje sei não existir. sei como sei da tua ausência. acreditei como acreditei pela tua presença. a presença que enche o espaço vazio da ignorância. a presença que me deu preguiça para crescer e viver. a tua sombra não foi o caminho...mas encostei-me a ela de tal forma que sonhei fazer parte dela. recordo lições e sermões...recordo ensinamentos que não se adequam. eram apenas teus. jamais meus. "vivemos no tempo dos assassinos"...tempo em que os mosqueteiros gritam eu por mim, tu por ti!
(Não há milagre que lhe troque as voltas!)
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