é como se os movimentos não tivessem arestas. fossem uma encruzilhada de linhas sem ângulos rectos. assim me movimento. há claves de sol como unidade básica do meu cérebro. o outro dizia que às vezes se vê a música. aprendemos a ser sinestetas, digo eu. a continuação de uma palavra mal fundamentada. são ilusões e palavrões que interpretamos por outros sentidos. nada faz sentido sozinho. sozinho serias o Universo de ti próprio e tudo o de que tudo o que existia tu fazias parte. não dá para imaginar um Universo de trapo, com o delinear de uma cabeça, duas pernas e dois braços. é que nem te consigo imaginar com mais nada...tu no teu modo standart a construir o tudo! No mundo em que a sinestesia dos sentidos me acompanha, entendo depois que, nem a imaginarte eu consigo de outra forma para além das formas que já conheço. Falta talvez a qualquer comum sinesteta aprendiz, o último sentido! O mais difícil e sedutor sentido que, nos prende neste estadio da ignorância, nos seduz em golos do alcool que nos aquece as veias, se despe no fumo branco da Paz, nos engole na fraqueza do coração. há quem veja muitas outras coisas para além da música. Vêem nas pantufas da bailarina, o coração gigante do abelhão. vêem mais na panela do João Ratão, que nas profundezas do meu coraçao.

continua tudo sem arestas, sem ângulos rectos...

1 comentário:

Anónimo disse...

pozinhos de perlim pim pim

paula