não sei porque o escreveu...alguém o disse e aconteceu.
em quimera de verde campo, a semente de flor se compadeceu.
riso instante, pele madura
luz serena, aroma de ternura
uma escolha que ninguém nunca entendeu.
um cigarro e mais outro. e outro e um maço.
um fumo que escurece tudo por onde passo.
uma corrente no meu pescoço e mais um enfeite desproporcional
a pobreza não advém apenas da virilidade do evitável
às vezes a chuva encharca o inimaginável.
adoeceu como se esperava. rebentamento de sistemas.
do coraçao ao libidinal.
uma gota e mais outra. e outra e um choro pegado.
canto de gente triste, fora do tempo e em compasso errado.
riscos descordenados a disfarçar o novo olhar.
aqui, ali ou acolá, há sempre um rosto que se refaz
um soldado morto. um eremita. um capataz.
um nada de nada. uma lua despojada de vergonha.
uma borboleta fora do lugar.
uma gota e um cigarro,
numa noite que não acaba.
Sem comentários:
Enviar um comentário