A saudade bateu...e fui vasculhar o baú...procurar retalhos da minha infância! Olhem o que achei...tinha 11 aninhos quando o escrevi! escrevi para o Dia da Mãe de 1997!!!
O amor
É como um barco sem porto
Que navega à deriva
Por lugares nunca antes percorridos
É como uma música de um célebre compositor
Daquelas que nunca se esquecem...
Um céu de azul infinito!
É como um poema
Feito com o coração...
Escrito com as correntes da alma...
É falar e não saber o quê
É chorar e não saber porquê
É estar feliz quando o mundo parece desabar
É estar triste quando no paraíso parecemos estar!
É desejar o que não se tem
É querer estar onde não se está
É querer ser o que não se é
É o sentimento mais controverso
Mais cruel...mais humilhante...
Que causa em nós um imenso sofrimento;
Que nos destrói e nos mata aos poucos
Mas...o Amor
É o sentimento mais bonito
Mais doce e mais meigo...
Que nos faz sentir
Os donos deste Universo sem limites
A que nós chamamos Destino!
Para 11 anos até que está bonito! lembro-me que o escrevi numa folha de papel com um borboleta e dei à minha mãe! na altura não havia dinheiro para comprar uma prenda! Até hoje está guardado numa caixinha que lhe dei no ano anterior! Não imaginam o olhar doce que a minha mãe faz quando lhe falam dele! Foi, segundo ela, a melhor prenda que recebeu até hoje! O poema não tem muito a ver mas faz-me pensar muita coisa e só enriquece o meu ódio ao consumismo imenso que hoje se faz sentir pelo mundo todo! Acreditem que mais vale um gesto simples...um Amo-te de vez enquando do que um relógio de 2000€ no Natal! Acreditem que se não perdessemos a ingenuidade de ser criança...o mundo seria um lugar bonito e habitável!
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