cidade

moribundos à procura de nada
soltos ao vento na urbe que não tarda acorda
espaços vãos de olhares sem rosto
presos a tudo por um fio de uma corda

esqueço que o relógio não pára
esqueço que o céu escureceu
lembro-me desse sol que me iluminou
e que na sombra da cidade, hoje, se perdeu

esqueço as lágrimas de saudade
esqueço a esquina que me acolheu
esqueço até a verdade
mergulho apenas...no sonho que adormeceu!

é esta a minha cidade
encantos profundos de olhar sereno
rasgados para a eternidade
cruzados com a liberdade
deitados ao vento de traço ameno

2 comentários:

Anónimo disse...

em primeiro lugar gostaria de salientar que la por tu seres estrabica n quer dizer que tenhas que por o resto do mundo estrabico tb, por isso plo bem da saude publica poe me as letras maiores sff! "quero ser eu no seu valor supremo e isso só o consigo afastando de mim aqueles que me querem roubar a minha liberdade. a começar por mim mesma. as asas tenho e já começo a batê-las" ---> preoucupante, muito preoucupante! **** lv u so....

Anónimo disse...

'mapa e bússola não tenho mas com tanto céu para voar quem precisa de caminhos?'

(a mha parte preferida.)

é por estas coisas q o Nandinho nutre por ti aquele carinho especial. n só, mas principalmente.

@@