a suplicar o teu amor em murmúrios de gente triste vou ficando aqui. sozinha. o vento bate e entra impiedoso rasgando-me em duas que na verdade nem eu conheço. São coisas sem sentido que bebo e bebo e vicio-me. já não gosto de entender essa gente que quer o mundo vivo e a girar. ele parou, disse-me o invasor. ele é forasteiro e não vais estar na eternidade dos meus dias mas sei que um dia vai entrar no teu cantinho e rasgar-te em dois tal como fez por cá. e nesse dia? que serão das minhas partes? irão elas fundir-se com as tuas? não existem meias laranjas pois não meu amor? facas...apenas facas.

3 comentários:

Anónimo disse...

'não existem meias laranjas pois não meu amor?' e, assim, me jogo aos teus pés.

Anónimo disse...

faz mais!

paula disse...

pois... nao ha meias laranjeiras né? ah pois é!