esplendorosa fragilidade

frágil...como tu, esta noite...também estou frágil.
a corda estica tanto que já quase rompe. esborratei as paredes de cor diferente mas a casa continua igual. vazia de tais nadas que me embasbaquecem de solidão. dava tudo por uma palavra verbalizada de uma boca qualquer mas mais tamanha que tanta ampatia pela podridão. esplendorosos momentos que tantas vezes que aqui passei. ao luar de uma varanda agora vazia, num copo cheio de tudo o que sem querer me escapava das mãos e me aquecia o coração. depois o fumo que empoirava sem querer a desarrumação de noites bem atribuladas. camas que não chegavam para corações tais. cansados da bebedeira de alma. gargalhadas barulhentas e inportunadoras para parentes de corredor. e agora eu...frágil. sem ti, sem ti e sem ti. sem ainda mais ti e ti e ti...tantos tis que vão e voltam e que por azares ou sortes do destino nunca param apenas numa estação. cabeças apressadas essas que não percebem que estou aqui a tentar dar uma lição. a minha primeira aula de senhora doutora da solidão.

1 comentário:

Anónimo disse...

sempre fui uma menina quietinha, que a mae sentava numa manta c meia duzia de brinquedos, sendo isso o suficiente para me entreter um dia inteiro sem me mexer do sitio se la n me fossem buscar.não tenho histórias de traquinices, se as tenho ninguem deu por elas pra hoje me as contar. fui sempre a menina de poucas ou nenhumas palavras, que pouco brincava c os colegas, que não achava piada as suas brincadeiras... que não lhes achava piada. calada, fechada, sempre foi assim desde o começo, e sempre será, por muito que hoje fale, quando falo, nunca é nada de muito serio,piadas, parvoices, que me distraem entre gargalhadas.Desisti muito cedo, substimei o mundo muito cedo, cai no abismo do não vale a pena á espera que apareça alguém para me ajudar. e é so nesses que tenho experança,sao so esses que levo a serio.nasci assim, cresci assim. tudo o que de mim viesse difrente de tal seriam apenas mecanismos de defesa do ego e não eu.Não ha nd pra soltar acredita. tudo isto é genuino da criatura que tantas vezes te embasbaquece, por seres das poucas pessoas que ela acredita que vale a pena embasbaquecer.