retrato

todo o gosto do mundo que o amor tem, não passam de meros retratos na minha moldura mental de tudo aquilo que perdi. suplico a Deus, que guardo para mim numa fusão de todas as revoluções e pecados, partidos e crenças com o que, de facto, compõe o meu estar. suplico pois. suplico por mais e recordo ainda...recordo os jazigos onde os meus sonhos se desfazem. a preto, em contraste com o branco da pedra fria, se evoca amor...são jazigos iguais aos teus. tão sujos que não dá para se decifrar. retrato, não passas disso. em gaveta amontoada, pesada como o peso do peso de sentir. no armário lá do fundo que se figura num cemitério de paixões, estás tu na gaveta das esquecidas.
sinto-me estranha.
matar o que nunca foi, além de sublime tudo tem de absurdo. tal como eu e todos os tus amontoados no cemitério, em gavetas de jazigos sujos.

2 comentários:

paula disse...

alegria!!!!
xD

paula disse...

Tu serás sempre aquilo que quiseres ver em ti. A tua vida só depende daquilo que quiseres fazer dela, podes mudá-la num segundo.Podes mudá-la de novo no segundo seguinte e no seguinte do seguinte e no seguinte do seguinte do seguinte. Tudo depende de ti, tudo depende daquilo que tu queres, daquilo que tu pedes a ti própria!Olha em volta e vê. Vê bem tudo aquilo que tens ao teu dispor, vê os teus dois braços e as tuas duas pernas e vê o quão sortuda és. Os sonhos nunca se desfazem, caso contrário perderiam as propriedades de sonho e passariam a ser apenas apetites. Senta-te e pensa em tudo aquilo que és, em tudo aquilo que construiste na vida, as coisas boas e as coisas más.Orgulha-te de ambas,pois foram ambas construidas por ti e foi delas que resultou o ser unico que és. Levanta-te e constroi mais. Constroi aquilo que quiseres, vive aquilo que construires.Afinal de contas é este o nosso dom.beijinho*