tontura

costumices e mariquices, atacando o meu planeta improvisado. não há tempo ainda para levantar e pensar no certo, já o pecado espreita ao lado. e roda no ponteiro desconsertado desta minha paciência já sem conserto, também. e refastelo-me no sofá pensando que também lá fora gira o mundo. e depois lá vem a mariquice da preguiça ora sem conserto também. aí não há hipótese, como se ao fechar da pestana pesada tudo girasse ao contrário. e depois saem-me sempre as palavras meio embriagadas. é da tontura a que a minha fortuna de vida se sujeita. logo em banheira cheia, a mesma pestana não tarda a levantar. apodero-me dela, para me lavar. da água que nem espada traça. a mesma que me devolve a visão.

e tudo volta a girar. porque é já sempre a mesma rotina.

para um lado.

para outro.

1 comentário:

ariana_margarida disse...

Gira não gira!? Pois é... quando a cebeça não tem juízo... e a tua banheira escorrega comó'caraças :D