ele e tu,
na minha mente baralhada.
confusões de minh'alma
guardadas em pacificos esconderijos
nunca antes tocados nem imaginados
hoje destruídos
amanhã talvez reinventados
embarco no barco da aventura,
aquele que foi sempre o meu pecado.
é o ruir da tela luxuosa
desvaindo-se em choros amargos.
são falsetes de cantigas antigas,
traiçoeiras de outros fados,
longe do palmilhar porquem mendigas.
dele pouco falo
há o consagrar do meu pudor.
crepitações de ritmo já arritmico
adoçando o tédio de te lembrar.
palpito. depois sinto.
repito e ponho-me a chorar.
a qual dos três será que minto?
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