já não escrevo há tanto tempo. e quando escrevo tenho a sensação que apenas debito palavras e me obrigo a construir frases que fazem sentido. desaprendi esse hábito da mesma forma que o aprendi. rápido e fatal, o momento em que deixei as palavras foi o terminar da fase da confusão. começa a surgir a lógica. dão asas às permissas da vida que se unem e ocupam os meus pensamentos. outrora foram espaços vazios que enchia com inspiração. transcrevia laivos da minha imaginação em pedaços de papel, em pedaços de alegria, em pedaços daquilo que ninguém entendia. Hoje abriram portas aos espaços mortos. recantos de volume residual que não produz nem reproduz. apenas um depósito aberto tipo arrecadação que arruma bem arrumadinho o processo da aprendizagem, do crescimento e da imaginação. as peças eram soltas que equacionava e juntava lá no fundo da minha confusão. agora são quadros pendurados no coração que olho e vislumbro, admiro e recordo mas afasto da minha mão. a loucura tirou férias e parou noutra estação. fez da sua existência um paradeiro incerto que não cabe nesta dimensão. não me levou com ela e por muito que chore...fiquei com o resto de tudo que um dia me deu e com a minha caneta na mão. anseio o dia da sua volta ou o dia da minha emancipação.
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1 comentário:
bem, eu nao gosto do piaget, e o freud deixou aquilo a meio,logo tiveste mesmo que levar co o eriksson... espero que tenhas ficado com a identidade e nao com a confusao que eu nao te quero confusa pro resto da vida!! Seja com qual tenhas fikado estou ofendida por nao me teres convidado pra festa de passagm de idade.agora deves tar nakela de construir familia ou la o que é lol tu ve laaaa x).
p.s- quando tiveres que escrever vais escrever, vais dar porrada nos dedos pa pararem e eles nao vao parar... bais ber... se ja nao tens confusao, escreveras sobre a identidade, sobre ecconomia lol, nao interessa. beijoooo
paulita
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