Sei-te de cor em cada palavra e em cada gesto
Sei-te de cor nesse novo olhar que hoje é funesto
Sei de ti mais do que pensas
Sei como sei de todas as tuas crenças
Ouço-te na voz que olhas e cantas
Ouço-te na neblina cada vez que balanças
Ouço sem dizer o abraço que me dás
Ouço como ouço todas as lágrimas que a mágoa me tráz
Vejo-te em mim na dança da vela acesa
Vejo-te na gargalhada sonolenta da pobreza
Vejo o que quero quando fecho a alma
Vejo como vejo tudo o que me traz a voz de Palma
Liberto-te da fome da força de um beijo
Liberto-te de tudo o mais que não vejo
Liberto essa faca da mão que não quiseste
Liberto como liberto tudo o que um dia me deste e não soubeste!
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